Rodosoft – Como tudo começou

História Rodosoft - Como tudo começou

Em comemoração aos 30 anos da Rodosoft, preparamos um post especial para contar como a organização iniciou as suas atividades e o caminho que seguiu até tornar-se o que é hoje.

Venha fazer esse passeio no tempo conosco!

D´Dados –O início de tudo

  • 1989 – Início das atividades da Empresa D´Dados Informática LTDA.

A Empresa D´Dados Informática LTDA foi fundada em 1989, em São Leopoldo.

Primordialmente, a criação da empresa se deu na sala de jantar da casa de um amigo do atual proprietário da Rodosoft: André Andrade.

Esse amigo, Maurício de Paula, na época, foi convidado a integrar a empresa em posição de sócio igualitário.

Curiosidade: o nome “D´Dados” foi sugerido por André, fazendo uma referência ao time de futebol do qual ele e o amigo participaram na adolescência, o “D´Dedo”.

Surgimento dos Primeiros Softwares

O primeiro Software desenvolvido pela, então, D’Dados foi um relatório de controle de cobranças para a Agência do BB (Banco do Brasil), de São Leopoldo, em um equipamento CP 500.

Mudança da sede da D’Dados

  • 1990 – A D´Dados desenvolve um sistema que deu origem ao atual SYSROD.

O sistema desenvolvido em 1990, uma versão inicial do que hoje é o produto Sysrod,  era responsável pela emissão de passagens e gestão de rodoviárias em operação em apenas umaEstação Rodoviárias do RS.

Naquela época, tratava-se apenas de um sistema de digitação de passagens vendidas.

  • 1991 – A D´Dados muda sua sede para a cidade de Novo Hamburgo .

Neste mesmo ano, a D´Dados desenvolve a primeira emissão de passagens em formulário contínuo.

Esta emissão deu origem ao programa PDV, que foi desenvolvido na linguagem JOINER em DOS (uma versão brasileira do CLIPPER).

A partir deste evento, a D´Dados expande um pouco seu número de clientes.

Passa, então, a atender algumas rodoviárias da região metropolitana de Porto Alegre, serra  e interior do RS.

Expansão nem sempre equivale a sucesso

Nesse período, as atividades da D´Dados  diversificara-se bastante…

Venda de microcomputadores bem como prestação de serviços de manutenção e assistência  técnica passam a fazer parte da atuação da empresa.

Em consequência disso, a D’Dados aumenta o número tanto de sócios quanto de colaboradores/as e chega a ter uma equipe de 16 profissionais.

Apesar do crescimento em termos de atuação e de estrutura, a empresa quase foi encerrada devido a problemas de várias ordens.

Tomada de decisões: ações de salvamento

Em 1998, a D’Dados passa por uma reviravolta.

Ações de reorganização do modelo de negócio que implicaram readequações financeiras, reestruturação do quadro funcional e redirecionamento do foco de trabalho foram feitas de modo a tornar viável a manutenção da empresa.

De volta a São Leopoldo, a D’Dados, operando agora na residência do fundador  André Andrade – e sob sua inteira responsabilidade e atuação técnica e gestora, retorna ao propósito de origem: desenvolvimento de softwares.

Novas transformações na Organização

A partir dessa reviravolta e com foco na área específica de desenvolvimento de software voltado para transporte rodoviário, a empresa recomeça sua jornada.

Aos poucos, vai se solidificando no mercado como oferecedora de soluções de TI para transporte de passageiros.

No ano de 2005, em consequência de todas as mudanças realizadas, a carteira de clientes da empresa aumentara para40 Estações Rodoviárias.

Já no ano de 2006, ocorre o evento que consolida a empresa no mercado alvo: a criação do SIAP (Sistema Integrado de Aproveitamento de Poltronas).

O fator preponderante da aceitação do SIAP pelo mercado foi o desenvolvimento do sistema com uma abordagem pró ativa e com vistas à oferta de praticidade de operação de venda de passagem para muito além do que o mercado oferecia.

Mais um degrau

Em função da complexidade e dificuldade de se emitir passagens para várias empresas em um mesmo guichê, a D’Dados entra com um processo junto à Secretaria da Fazenda:

  • Um pedido de regime especial que proporcionaria a emissão de passagens em impressoras não fiscais ea emissão de passagens para várias empresas no mesmo guichê.

Com efeito, houve redução  drástica de custos e de necessidade de estrutura física para emissão de passagens.

Em consequência disso, micros e pequenas Estações Rodoviárias passaram a ter acesso ao nosso sistema, o que fortaleceu a posição da empresa nesse ramo de mercado.

De D’Dados a Rodosoft Tecnologia

Em 2006, surge a Rodosoft Tecnologia e com ela uma nova fase de conquistas e desenvolvimentos de novas tecnologias:

  • Pagamentos de passagens com cartões de débito e crédito;
  • Venda Internet;
  • Aproveitamento de poltronas.

Com efeito, a Rodosoft passa a oferecer produtos também para empresas transportadoras de passageiros, o que gera interesse por parte de novas Estacões Rodoviárias  em nossos produtos.

Em 2012, já com uma imagem mais consolidada, foi promovida a fusão das duas Empresas:D´Dados e Rodosoft.

Em síntese, as duas empresas se tornaram a atual Rodosoft,

Em 2013, a sede da empresa muda-se para o endereço atual

Projeto BP-e: Bilhete de Passagem Eletrônico

  • Em 2016 iniciou-se o projeto de criação do BP-e (Bilhete de passagem eletrônico).

Na ocasião, a Rodosoft integra o conselho deliberativo formado por um grupo nacional de empresas e secretarias de fazendas para definir as diretrizes e as funcionalidades deste novo documento fiscal, que, literalmente, mudaria o modo como as pessoas iriam se relacionar com as viagens de ônibus.

Este marco colocou a Rodosoft em condições de atender empresas fora do Rio Grande do Sul.

Em 2017 a empresa,  de forma pioneira, inicia a emissão dos BP-e.

Em outras palavras, a Rodosoft torna-se  a primeira empresa do pais a emitir o documento em homologação (ambiente de teste) e a segunda a emitir bilhetes em produção (contexto real).

Deve-se ressaltar, porém, que a Rodosfot foi a primeira a emitir o BP-e em escala.

Em termos numéricos, isso significa que, até meados de 2018,  80% (oitenta por cento) dos bilhetes emitidos em todo território nacional eram de clientes Rodosoft.

Sistema de Venda Embarcada

Em 2017, a Rodosoft desenvolve o sistema de venda embarcada e passa a emitir o BP-e em caráter nacional.

Em 2018, a empresa lança  o seu próprio portal de vendas de passagens, o TOPPASSAGENS.

Hoje, a equipe Rodosoft é formada por 36 profissionais que se desdobram para  honrar sua missão:

  • Fornecer produtos e serviços para a gestão de transportes agregando valor aos parceiros.

Aniversário de 30 anos

Nesse ano de 2019, em que a Rodosoft completa 30 anos, a empresa opera o produto Venda Embarcada (VE) para além das fronteiras do RS.

Em sua cartela de clientes nacionais constam  empresas de transporte de passageiros no MG, PR, PA, TO e RR.

Além do VE, a Rodosoft está com outro produto já em fase de testes: o Check in, que oferece aos passageiros a comodidade de não precisar mais se locomover até alguma rodoviária ou ponto de venda para retirar sua passagem.

Enfim, a Rodosoft orgulha-se das conquistas passadas, mas segue antenada para as tendências que apontam para o futuro, sempre primando pela qualidade de seus produtos e serviços.

Comemoração 30 Anos Rodosoft

Comemoração 30 anos Rodosoft

No dia 13/12/2019 ocorreu um inesquecível evento em Comemoração aos 30 Anos da empresa Rodosoft Tecnologia.

Na ocasião, estiveram presentes parceiros, clientes, colaboradores e seus familiares.

Enfim, todas as pessoas que fizeram e ainda fazem parte da trajetória da nossa organização.

Confira algumas fotos da festividade que aconteceu no espaço Estação Grill, em São Leopoldo/RS.

 

 

Aproveite e venha fazer um passeio no tempo e saber como tudo começou

18 de maio – Dia Internacional dos Museus

Comemorando o Dia Internacional dos Museus, O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) participou da abertura da exposição “O Museu dá Samba – A Imperatriz é o Relicário no Bicentenário do Museu Nacional”, realizada pelo Museu Nacional, no Rio de Janeiro (RJ). Na ocasião, foi anunciada parceria do órgão com a Caixa Econômica Federal para divulgação de grandes museus nos bilhetes de loteria federal.

Há centenas de museus no Brasil todo e o Rio Grande do Sul é o estado que tem a maior quantidade de museus por habitante. De acordo com o Ibram, a média nacional per capita é de um museu para cada 67 mil habitantes, porém no RS esta média é de 26,6 por habitante. Aqui no RS são mais de 390 museus espalhados pelos 4 cantos do estado.

Quando se fala em Museus Gaúchos, um fato importante é que 80% deles tem entrada gratuita. É importante verificar os dias de funcionamento e os dias de gratuidade (caso alguns tenha cobrança de entrada) e organizar seu passeio.

15% dos museus gaúchos ficam na capital gaúcha, e nem sempre trata-se de conhecer o passado, há muitos museus que falam de futuro também, como museus de tecnologia, inovação e ainda há museus de fauna e flora.

Dia 18 de maio comemora-se o Dia internacional dos Museus, data criada para sensibilizar o público geral para a importância dos museus na sociedade.  Os museus não são apenas guardiões do passado, são portas abertas à história e cultura do homem. Nos museus encontramos fragmentos do passado preservados, fazendo dos museus pontes que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes.

“O museu é o lugar em que sensações, ideias e imagens de pronto irradiadas por objetos e referenciais ali reunidos iluminam valores essenciais para o ser humano. Espaço fascinante onde se descobre e se aprende. Nele se amplia o conhecimento e se aprofunda a consciência da identidade, da solidariedade e da partilha.” Esta é a definição de museu segundo o site do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus.

Uma forma de você saber mais sobre os museus brasileiros é consultando a plataforma Musesbr, é uma plataforma colaborativa, onde você também pode indicando museus que existem na sua cidade e que não constam na lista.

Além disso, pode pesquisar os eventos que acontecem próximos a você.

Uma das cidades gaúchas com maior número de museus é a cidade de Rio Grande. Berço do estado do Rio grande do Sul, a cidade foi a primeira fundada no estado, no dia 19 de fevereiro de 1737. Num breve passeio pelo centro da cidade, pode-se conhecer prédios históricos como o Prédio da Prefeitura Municipal, o Prédio da Alfândega, a Biblioteca, Catedral de São Pedro, mais antigo templo religioso do  RS, e a Biblioteca Rio-grandense.

Além de toda a história arquitetônica espalhada pela cidade, Rio Grande oferece aos visitantes uma grande variedade de museus que possibilitam uma viagem no tempo e nas tradições.

Museu Oceanográfico “Prof. Eliézer de Carvalho Rios” – o maior museu oceanográfico da América latina. Fundado em 8 de setembro de 1953, o Museu Oceanográfico mantém uma exposição pública sobre a vida e a dinâmica dos oceanos, apresentada em painéis, maquetes e diversos equipamentos utilizados em pesquisas oceanográficas.

Museu Naval – Coloca à disposição dos visitantes a história e a ação da Marinha no extremo Sul do Brasil.

Eco-Museu da Ilha da Pólvora – Fundado em 1999 tem como objetivo  uma ação ambiental no sentido de dar uma  proteção mais eficaz do patrimônio natural e cultural da região.

Museu Antártico – sua exposição mostra um pouco da vida no continente gelado e a presença do Brasil na Antártica. O prédio do Museu Antártico é uma reprodução das primeiras instalações da Estação Antártica “Comandante Ferraz” e está localizado anexo ao Museu Oceanográfico.

Museu de Coleção de Arte Sacra e Capela São Francisco – O museu conta hoje com mais de 2 mil peças, entre  livros de registro da Colônia de Sacramento; ostensórios, resplendores e cálices de ouro, prata e pedras preciosas; crucifixos de jacarandá; móveis de devoção remanescentes dos séculos passados, como também livros sagrados, como bíblias, livros de oração e missais.

Museu Histórico da cidade do Rio grande – O museu da cidade guarda hoje os mais variados objetos relativos à pré-história e a história do município.

Museu Náutico –  seu acervo dispõe de embarcações, equipamentos de navegação, pesca e sinalização náutica, mapas e maquetes de acordo com os modernos princípios da museologia. Tem como finalidade resgatar, preservar e divulgar a cultura e o conhecimento náutico local.

Museu da Comunicação “Rodolfo Martensem” – este museu busca resgatar a memória da comunicação em suas diferentes vertentes. No seu acervo encontram-se coleções de discos, rádios e equipamentos de TV. A coleção de aparelhos de rádio impressiona pela diversidade, com vários modelos de diferentes épocas do século XX e alguns ainda em perfeito funcionamento.

Museu do Porto – No seu interior está a primeira locomotiva do DEPREC (Departamento de Portos, Rios e Canais) e o vagão-leito usado pelos técnicos e engenheiros da Compagnie Française du Port Rio Grande do Sul, para fiscalização das obras de construção dos Molhes da Barra e do porto da cidade, no início do século XX. Além de inúmeras fotos, mapas, jornais, cartas náuticas, livros-registro do porto, memoriais descritivos de obras e equipamentos de navegação.

Fonte: Instituto Brasileiro de Museus

 

Turismo em Picada Café

Picada café

Picada Café (no idioma alemão regionalKaffeeschneiss) é uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul, localizada na Serra Gaúcha, colonizada por alemães no final do século XIX.

Cidade calma e tranquila, tem uma natureza única com belas cascatas, rios, trilhas e paisagens convidativas para o lazer ao ar livre, como caminhadas, rodas de chimarrão e passeios de bicicletas. Além disso, possui geografia montanhosa e apresenta matas nativas, diversos riachos que deságuam no Rio Candeia e a presença marcante dos plátanos que dão um charme todo especial ao caminho que leva para Picada Café, conhecida como a Cidade dos Lírios.

Atrai muitos turistas que procuram natureza, aventura, gastronomia e as belezas da arquitetura alemã.

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Alguns Eventos em Picada Café

  • Campeonato Brasileiro de Downhill – Janeiro
  • Desafio Morro do Vento de Voo Livre – Janeiro e Fevereiro
  • 10ª Festa do Café, Cuca e Linguiça – Agosto

Além disso há diversas festas e programas familiares locais.

Roteiros Turísticos

Caminho da Fé

Em Picada Café há cinco igrejas históricas. Construídas entre 1881 e 1957, destacam-se pela qualidade, riqueza, cuidado e bom gosto com que foram erigidas. Percorrer o roteiro possibilitará ao visitante conhecer a história de fé de uma comunidade na qual a religiosidade ainda é viva. Os templos são exemplos da arquitetura religiosa da colonização alemã e guardam obras de arte como altares, vitrais, imagens e objetos do ritual litúrgico.

Igrejas integrantes:

  • Igreja Santa Joana Francisca de Chantal
  • Capela Sagrado Coração de Jesus
  • Igreja Evangélica São João
  • Capela Nossa Senhora do Pepétuo Socorro
  • Capela Histórica Nossa Senhora da Visitação

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Sabores e Cafés da Colônia

Um roteiro para quem busca paz, lindas paisagens e gastronomia colonial irresistível. Pela sua localização privilegiada, Picada Café possui uma natureza exuberante, além de ser o local perfeito para apreciar a boa culinária. Este roteiro de Turismo Rural foi elaborado para você aproveitar tudo o que Picada Café tem de melhor.

Propriedades integrantes:

  • Espaço do Bem Estar
  • Morro do Vento
  • Stein Haus
  • Cucas do Parque
  • Tenda 208
  • Um Chá pra Ti
  • Coopernatural

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Informações para contato: (54) 3285 1300 | (54) 3285 2147

Fonte: https://www.picadacafe.rs.gov.br

 

 

 

Tiradentes e a incrível cidade Tiradentes em Minas Gerais

Tiradentes e a incrível cidade Tiradentes em Minas Gerais

Você conhece a história de Tiradentes e a incrível cidade Tiradentes em Minas Gerais?

A saber, 21 de abril é uma data destinada a homenagear esta figura importante da Inconfidência Mineira: Tiradentes.

O estado de Minas Gerais concedeu a antiga cidade de São José Del Rei o nome de Tiradentes.

Saiba, como tudo acontece…

Quem foi Tiradentes

De fato, dia 21 de abril é uma data importante em nosso País: é o dia do Descobrimento do Brasil.

Além disso, é datado também o Dia de Tiradentes, considerado herói nacional como integrante da Inconfidência Mineira.

Historicamente, o guerreiro lutou pela independência do Brasil frente ao domínio e exploração de Portugal.

Aliás, todo este acontecimento histórico se deu durante o período colonial, no final do século XVIII.

Especificamente, Joaquim José da Silva Xavier foi soldado e integrante de um dos primeiros movimentos separatistas do Brasil colônia.

Inicialmente, ficou conhecido como Tiradentes devido ao oficio que exercia com responsabilidade durante grande parte de sua vida.

Exploração de Impostos na cidade de São João Del Rei

A princípio, Tiradentes desejava que a cidade mineira de São João Del Rei fosse a capital do País.

Ainda ansiava pela libertação de escravos brasileiros, além de transformar o governo numa República e livrar o Brasil de Portugal e os altos impostos.

Especificamente, a taxação de imposto sobre a extração de ouro nos garimpos de Minas Gerais, causou muita revolta.

Consequentemente, Tiradentes e outros tantos homens decidiram rebela-se e não pagar os impostos.

Portugal descobriu um dia antes, prendeu muitas pessoas, mas Tiradentes deveria servir de exemplo.

Por não ser influente politicamente e não ter quem o ajudasse, acabou enforcado, esquartejado e seu corpo foi exibido em praça pública como um aviso, para que o povo não se rebelasse novamente.

As partes de seus restos mortais foram espalhadas pelas cidades em que havia discursado. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica.

Apenas em 1822 movido por pequenos grupos republicanos, o 21 de abril passou a ser considerado um dia especial.

O governo precisava de um herói que representasse os ideais da nova republica, e por isso, escolheram Tiradentes.

Tiradentes e a incrível cidade Tiradentes em Minas Gerais

Com intuito de homenagear o mártir, a antiga cidade de São José Del Rei recebeu o nome de Tiradentes, em 1889.

Desde então, o município tornou-se um dos centros históricos da arte barroca mais bem preservados do Brasil.

Inegavelmente, voltou a ter importância, principalmente na área turística, na metade do século XX.

Aliás, foi proclamada patrimônio histórico nacional tendo suas casas, lampiões, igrejas, monumentos e demais partes recuperadas.

Surpreendentemente, a cidade é linda, acolhedora, tem diversos pontos turísticos para visitar e a gastronomia local é única.

Quem vai a cidade de Tiradentes tem a seu dispor muitos atrativos turísticos como:

Pontos Turísticos em Tiradentes

Igreja Matriz de Santo Antônio

A Igreja Matriz de Santo Antônio foi construída no ano de 1710.

A saber, o templo é uma das mais belas construções barrocas do país.

Estrada de Ferro Oeste de Minas

Primordialmente, a Estrada de Ferro Oeste de Minas foi inaugurada no ano de 1881.

Aliás, o evento contou com a presença do Imperador Dom Pedro II, cabendo salientar que atualmente a estrada ainda se encontra em funcionamento.

Chafariz São José

Juntamente a Igreja Matriz localiza-se o Chafariz São José, obra histórica do ano de 1749.

O monumento era responsável por abastecer a localidade com água potável, bem como servia para lavagem de roupa e para bebedouro de animais.

Tiradentes e a incrível cidade Tiradentes em Minas Gerais

Enfim, a cidade de Tiradentes tem muitos atrativos históricos para o visitante apreciar.

Venha fazer um tour no município de Tiradentes e se encantar pela história do mártir que deu origem ao nome da cidade.

Alegrete, cidade histórica do Rio Grande do Sul

Uma das principais cidades histórica do estado do Rio Grande do Sul, Alegrete está localizada na região oeste do estado do Rio Grande do Sul, a 506 quilômetros da capital Porto Alegre.

No início do século XIX ergueu-se um povoado nas margens esquerda o Rio Ibirapuitã com uma capela com a denominação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida do Alegrete. O povoado prosperou rapidamente, ascendendo a categoria de vila através de um decreto provincial de 25 de outubro de 1831.

Durante a Revolução Farroupilha, a vila do Alegrete tornou-se a 3ª capital da República Rio-grandense entre os anos de 1842 à 1845, sendo elevada a categoria de cidade em 22 de janeiro de 1857.

Alegrete é marcada por uma soma de história, belezas naturais e cultura. Repleta de rios, balneários, praças, museus, igrejas, arquitetura, combinados a uma gastronomia campeira e o cultivo das tradições gaúchas.

A cidade do Alegrete oferece ao turista uma grande quantidade de pontos turísticos de beleza ímpar, guardiões da cultura gauchesca e repletos de história:

Ponte do Rio Ibirapuitã

Cenário da maior e mais sangrenta, protagonizada entre chimangos e maragatos, no ano de 1923.

Museu de Arqueologia e Artes DR. José Pinto Bicca de Medeiros MAARA

Acervo de pintura, desenho, escultura, gravura e artes gráficas, fotografias e arqueologia.

Atividades de exposições individuais, coletivas, internacionais, itinerantes, mostras temporárias do acervo.

Igreja Matriz

Inaugurada em 1919, a Igreja Matriz do município de Alegrete possui uma arquitetura no estilo gótico.

Museu do Gaúcho e Memorial de Alegrete – Ícaro Ferreira da Costa

Acervo de painéis, maquinaria, equipamentos, utensílios domésticos e de trabalho relativos a história do gaúcho e da cidade. Atividades de exposições permanente e temporárias, visitação. Esta centena de objetos conta parte da história dos costumes do povo rio-grandense.

Piá da Estância

Um dos mais importantes monumentos da cidade, o Piá da Estância fica no centro da Praça nova.

Estação Ferroviária

A antiga estação ferroviária do Alegrete quando em funcionamento, teve intenso transportes de cargas e passageiros. Hoje, abriga em seu interior um importante centro de documentação histórica.

Museu História Natural de Alegrete – CEPAL

Acervo história natural – vegetais, animais, minerais, paleontologia e arqueologia.
Atividades de exposição permanente, visitas guiadas, reprodução pictórica de peças do acervo.

Ponte de Pedra

Um dos cartões postais do Alegrete, a Ponte de Pedra é um complexo de rochas em formato de ponto bastante visitado pelos turistas que vão à cidade

Estâncias

A história do Rio Grande do Sul teve como palco diversas estâncias e fazendas que ainda podem ser visitadas  nos dias de hoje. Muitas foram cenário de lutas em varias batalhas históricas que aconteceram no estado.

Ao conhecer estas estâncias, as pessoas tem oportunidade de conhecer mais sobre a vida campeira do gaúcho.

Conheça as cidades mais floridas do Rio Grande do Sul

Com a chegada da estação mais colorida e florida do ano, surge aquela vontade de sair por ai, conhecendo novos lugares e se encantando com as cores e paisagens deste nosso belo Rio Grande do Sul.Que tal então, aproveitar a chegada da primavera e visitar as cidades de Ivoti e Sapiranga, as cidades mais floridas do estado?

 

IVOTI – Cidade das Flores

O município de Ivoti fica na região do vale do Sinos, no estado do Rio Grande, seus primeiros habitantes foram os nativos indígenas da Tradição Umbu, que ocuparam a região antes da chegada dos imigrantes alemães. Num primeiro momento o local recebeu a denominação de “Bom Jardim”, devido as suas terras serem propícias ao cultivo de flores, recebendo em 1938 o nome de IVOTI, que da língua Tupi-Guarani significa “flor”, ficando assim conhecida como a “Cidade Das Flores”.

Lugares para se visitar em Ivoti:

  • Pórtico da entra da cidade
  • Igreja de São Pedro Apóstolo
  • Ponte do Imperador
  • Núcleo de casas enxaimel
  • Cascata São Miguel

SAPIRANGA – A cidade das Rosas

Originalmente distrito da cidade de São Leopoldo, Sapiranga teve os imigrantes alemães como os primeiros colonizadores da região.  A cultura alemã na agricultura, culinária, indústria e comercio são marcas que a cidade de Sapiranga mantém até os dias atuais. Sapiranga emancipou-se em 28 de fevereiro de 1955. E tem como um dos seus símbolos as rosas, o que a tornou conhecida como a “Cidade das Rosas”. A cidade é rica em belezas naturais, o que a tornou polo estadual do voo de asa delta, no topo do Morro Ferrabrás, além de ser o ponto de encontro de diversos esportistas que buscam as trilhas do morro para fazer corrida trail, ou praticar ciclismo.

Lugares para se visitar em Sapiranga:

  • Festa das Rosas
  • Morro Ferrabraz
  • Caminhos de Jacobina
  • Praça das Rosas
  • Balneários de Sapiranga
  • Casa Johann Schmidt

 

História da Revolução farroupilha, saiba mais.

Gírias e expressões gauchescas

Escolher um belo destino, comprar a passagem e fazer as malas são algumas das melhores partes de uma viagem.

Mas para chegarmos ao nosso destino final, antes é preciso pegar a estrada e encarar algumas horas de viagem, e para ajudar a passar o tempo ou diminuir a ansiedade uma boa leitura é sempre recomendável. Nós já falamos em um outro post, sobre alguns cuidados que são interessantes tomar ao escolher o livro para ler durante a viagem.

Então, hoje vamos trazer algumas dicas de livros que tem como cenário a revolução Farroupilha e parte da história do povo gaúcho.

Se você quer saber mais sobre A Semana Farroupilha, acesse o link e leia mais.

A casa das sete mulheres

Livro da escritora gaúcha Letícia Wierzchowski, foi lançado em 2002 e conta a história da saga da família de Bento Gonçalves, na época do Brasil Imperial, no momento em que os homens partiram para a guerra dos farrapos e as mulheres permaneceram à espera de um desfecho, na estância da família. O livro ganhou uma adaptação para a tevê com uma série homônima.

Minuano

Livro do escritor Tabajara Ruas, mostra de uma forma singular a Revolução Farroupilha, contando como um cavalo crioulo viu o conflito que se iniciou em 1835 e se estendeu por 10 longos anos.

Utilizando-se da mesma narrativa do filme Cavalo de Guerra (2011), em que o cavalo narra suas desventuras durante a I Guerra, o livro Minuano é leve e traz uma outra perspectiva a respeito da guerra dos farrapos.

Garibaldi e Manoela

Obra de Josué Guimarães o livro apresenta um texto delicado e preciso construindo uma história requintada, repleta de emoção que fascina o leitor, que acompanha o belo e triste romance entre Giuseppe Garibaldi e Manoela, sobrinha do general bento Gonçalves, ocorrido durante a revolução farroupilha.

O tempo e o vento

Leitura indispensável para quem quer conhecer uma pouco da história do Rio grande do sul, esta obra prima de Érico Veríssimo é composta por três livros:

  • O continente: Esta primeira parte da trilogia narra o nascimento do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Caré, Cambará e Amaral.
  • O retrato: Rodrigo Terra Cambará decide voltar a sua terra-natal, Santa Fé, após ter ido estudar medicina em Porto Alegre. Nesse segundo romance da trilogia acompanha-se a decadência social de Santa Fé na passagem para o século 20 causada por interesses e jogos políticos.
  • O Arquipélago: O terceiro e último romance da trilogia “O tempo e o vento” narra a volta de Rodrigo Cambará à Santa Fé depois de passar muitos anos no Rio de Janeiro ao lado do então presidente Getúlio Vargas, seu amigo e aliado. Assim, o poder da família Terra Cambará, que era somente local, adquire em “O Arquipélago” um âmbito nacional. Após o fim do Estado Novo, Rodrigo está derrotado politicamente e doente. Rodrigo se vê na luta de não morrer na cama, uma vez que “Cambará macho não morre na cama”.

Escolha o seu próximo destino, compra sua passagem, pegue o livro que mais te fascinar e viagem pela história do Rio Grande do Sul.

São Borja – a terra dos dois presidentes

Muita história e cultura esperam o turista que visita São Borja. O município fundado pelos padres jesuítas foi a primeira cidade dos Sete Povos das Missões e guarda um acervo histórico muito rico, proporcionando entretenimento para quem visita a cidade.

Localizada a 594 km de Porto Alegre, São Borja é conhecida como a terra dos dois presidentes por ter sido a cidade de Getúlio Vargas e João Goulart. Muitas opções de lazer cultural aguardam o turista no município. Confira algumas sugestões:

Museu Getúlio Vargas

Localizado no centro da cidade de São Borja, o museu conta com um acervo de mais de 2 mil peças entre livros, objetos e fardas de Getúlio Vargas e sua família. O local, que foi residência do ex-presidente durante parte de sua vida, conta também com riquíssimo acervo fotográfico e local para a realização de pesquisas.

São Borja - Museu Getúlio Vargas
Museu Getúlio Vargas

Cemitério Paraguaio de São Borja

Após batalhas contra o Paraguai, o local foi fundado em memória aos combatentes que lutaram por toda a região. Em 1865, o país vizinho invadiu o Brasil pela cidade de São Borja. O local, atualmente, abriga uma cruz e um pórtico em homenagem aos mortos na batalha, e é parada obrigatória para historiadores e curiosos pela história do país e da região.

São Borja - Cemitério Paraguaio
Cemitério Paraguaio

Caminho das Missões

Com sete municípios durante o percurso, o Caminho das Missões leva o turista às estradas que ligavam as reduções jesuítico-guarani. Partindo da cidade de São Borja, os visitantes percorrem mais de 300 km, que são distribuídos em 13 dias, até chegar a cidade de Santo Ângelo.

O trajeto inclui misticismo, lazer e esporte, além de visitas a sítios arqueológicos. Através de sites e empresas de turismo, é possível realizar reservas e escolher o roteiro mais adequado, seja individual ou em grupo para a peregrinação.

São Borja - Caminho das Missões
Caminho das Missões

Memorial Casa João Goulart

Localizada também no centro de São Borja, a casa que o ex-presidente Jango morou durante toda a juventude virou museu no ano de 2009. No local, estão espalhadas vestimentas, fotografias e toda a história da carreira política, cedidas pelo neto do ex-presidente, que detinha o acervo antes do museu ser inaugurado.

São borja - Memorial casa João Goulart
Memorial casa João Goulart

Tchê: A origem da palavra

Origem da palavra tche

Origem da palavra tchê: o termo “tchê” muito utilizado na região do Pampa não é exclusividade dos gaúchos: é usado com certa freqüência em países latino-americanos. A expressão TCHÊ (Brasil) e ou CHE (Uruguay, Argentina, Bolívia e Chile), segundo historiadores provem das línguas e ou dialetos indígenas de tribos que habitavam esta região.

CHE = GENTE (língua QUECHUA, de origem andina, cultura AYMARA) Ex: TEHUEL-CHE (gente de tehuel).

CHE = HOMEM (língua MAPUCHE, de origem andina, cultura ARAUCANA).

CHÉ = AMIGO (Língua AVAÑÉE, Guarani Missioneiro, companhia de Jesus).

CHE = TU (pronome de tratamento ESPANHOL atual)

TCHÊ = TU (aportuguesamento da expressão CHE, por uma questão de pronuncia).

Existem duas versões para a origem desta expressão: uma a partir dos indígenas e outra dos espanhóis.

Origem da palavra tchê – Versão 1

A primeira fala sobre uma antiga tribo indígena da região da Patagônia chamada Mapuche, que quando queriam chamar as outras pessoas de gente, diziam “che”. Cerca de 4% da população atual do Chile é composta de pessoas desta etnia. Diz-se que Ernesto Guevara, que era Argentino, ganhou o apelido de “Che” dos cubanos por usar muito essa palavra com o sentido de “cara”, o que não era comum na ilha.

Origem da palavra tchê – Versão 2

Já a versão espanhola diz que esta expressão foi criada para expressar qualquer sentimento de espanto, susto ou exclamação. Para os espanhóis, che era a forma de apelar para Deus, mas também de chamar carinhosamente as pessoas.

No Brasil essa expressão, própria dos irmãos do sul, tem um significado muito curioso. Para conhecê-lo, é preciso falar um pouquinho do espanhol, dos quais os gaúchos herdaram seu “Tchê”.

Há muitos anos, antes da descoberta do Brasil, o latim marcava acentuada presença nas línguas européias como o francês, espanhol e o português. Além disso, o fervor religioso era muito grande entre a população mais simples.

A linguagem falada era dominada por expressões religiosas como: “vá com Deus”, “queira Deus que isso aconteça”, “juro pelo céu que estou falando a verdade” e assim por diante.

Uma forma comum das pessoas se referirem a outra era usando interjeições também religiosas como: “Ô criatura de Deus, por que você fez isso”? Ou “menino do céu, onde você pensa que vai”? Muita gente especialmente no interior ainda fala desse jeito.

Os espanhóis preferiam abreviar algumas dessas interjeições e, ao invés de exclamar “gente do céu”, falavam apenas Che! (se lê Tchê) que era uma abreviatura da palavra caelestis (se lê tchelestis) e significa do céu. Eles usavam essa expressão para expressar espanto, admiração, susto. Era talvez uma forma de apelar a Deus na hora do sufoco. Mas também serviam dela para chamar pessoas ou animais.

Tchê: A Origem da palavra

Com a descoberta da América, os colonizadores espanhóis trouxeram essa expressão para as colônias da América do Sul, e como o Rio Grande do Sul é um estado que sofreu com grande influência dos países latinos vizinhos acabaram incorporando o tchê em seu vocabulário.

Aí os Gaúchos, que eram vizinhos dos argentinos e uruguaios acabaram importando para a sua forma de falar.

Portanto exclamar “Tchê” ao se referir a alguém significa considerá-lo alguém “do céu”.