Descubra um pouco mais sobre a cidade de Igrejinha

Descubra um pouco mais sobre a cidade gaúcha de Igrejinha.

História da cidade de Igrejinha

O município de Igrejinha está localizado no estado do Rio Grande do Sul, mais especificamente, na mesorregião Metropolitana de Porto Alegre e na microrregião de Gramado-Canela, mais precisamente no Vale do Paranhana.

Sua colonização foi iniciada em 1824, com a chegada de imigrantes alemães.

Porém foi apenas no ano de 1847 que Tristão Monteiro desbravou os caminhos desde o Vale do Rio dos Sinos.

A princípio, tinha o intuito de instalar a recém fundada Fazenda do Mundo Novo.

Foi Tristão também quem construiu a primeira casa de alvenaria do vale, com o objetivo de instalar a capatazia e o armazém de abastecimento dos primeiros colonos, que foi chamada de “Casa de Pedra”.

Inicialmente o povoado foi denominado de Santa Maria do Mundo novo, virando ponto de referência em razão da forte influência da igreja católica em toda a região.

O nome da cidade se deve a uma pequena igreja construída pelos imigrantes da região em 1863. No ano de 1935 Igrejinha foi transformada em distrito do município de Taquara, sendo emancipado e elevado a categoria de cidade em 9 de fevereiro de 1965.

Conheça os Pontos Turísticos da cidade de Igrejinha

Igreja Gabriel

Construída no ano de 1862 considerado o mesmo ano da fundação desta comunidade.

Até 1874 esta era a única igreja em toda a região de Santa Maria do Mundo Novo.

Casa de Pedra

Casa de Pedra em Igrejinha/RS

A saber, a Casa de Pedra foi a primeira casa construída em alvenaria no município.

Serviu como moradia da família de Tristão Monteiro e armazém de abastecimento para os primeiros imigrantes que chegaram na região.

No ano de 201º foi declarada como Patrimônio Cultural do Estado do Rio Grande do Sul.

Praça Dona Luisa e Rua Coberta

Um dos pontos centrais da cidade de Igrejinha.

Na Rua Coberta Ary Delmar Koppe, realizam-se vários eventos.

Museu do Professor Gustavo Adolfo Koetz

O museu guarda um acervo que conta com peças antigas da história da colonização alemã e outras etnias do município.

Além dos instrumentos musicais do Professor Gustavo Koetz.

Vila Germânica

Um conjunto de construções arquitetônicas que remetem aos tempos da colonização alemã no município.

As construções envolvem: Artesanato, Ferragem, Armazém, Igreja, Casa da Música, Casa do Imigrante.

 

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História da Revolução farroupilha, saiba mais.

Gírias e expressões gauchescas

Escolher um belo destino, comprar a passagem e fazer as malas são algumas das melhores partes de uma viagem.

Mas para chegarmos ao nosso destino final, antes é preciso pegar a estrada e encarar algumas horas de viagem, e para ajudar a passar o tempo ou diminuir a ansiedade uma boa leitura é sempre recomendável. Nós já falamos em um outro post, sobre alguns cuidados que são interessantes tomar ao escolher o livro para ler durante a viagem.

Então, hoje vamos trazer algumas dicas de livros que tem como cenário a revolução Farroupilha e parte da história do povo gaúcho.

Se você quer saber mais sobre A Semana Farroupilha, acesse o link e leia mais.

A casa das sete mulheres

Livro da escritora gaúcha Letícia Wierzchowski, foi lançado em 2002 e conta a história da saga da família de Bento Gonçalves, na época do Brasil Imperial, no momento em que os homens partiram para a guerra dos farrapos e as mulheres permaneceram à espera de um desfecho, na estância da família. O livro ganhou uma adaptação para a tevê com uma série homônima.

Minuano

Livro do escritor Tabajara Ruas, mostra de uma forma singular a Revolução Farroupilha, contando como um cavalo crioulo viu o conflito que se iniciou em 1835 e se estendeu por 10 longos anos.

Utilizando-se da mesma narrativa do filme Cavalo de Guerra (2011), em que o cavalo narra suas desventuras durante a I Guerra, o livro Minuano é leve e traz uma outra perspectiva a respeito da guerra dos farrapos.

Garibaldi e Manoela

Obra de Josué Guimarães o livro apresenta um texto delicado e preciso construindo uma história requintada, repleta de emoção que fascina o leitor, que acompanha o belo e triste romance entre Giuseppe Garibaldi e Manoela, sobrinha do general bento Gonçalves, ocorrido durante a revolução farroupilha.

O tempo e o vento

Leitura indispensável para quem quer conhecer uma pouco da história do Rio grande do sul, esta obra prima de Érico Veríssimo é composta por três livros:

  • O continente: Esta primeira parte da trilogia narra o nascimento do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Caré, Cambará e Amaral.
  • O retrato: Rodrigo Terra Cambará decide voltar a sua terra-natal, Santa Fé, após ter ido estudar medicina em Porto Alegre. Nesse segundo romance da trilogia acompanha-se a decadência social de Santa Fé na passagem para o século 20 causada por interesses e jogos políticos.
  • O Arquipélago: O terceiro e último romance da trilogia “O tempo e o vento” narra a volta de Rodrigo Cambará à Santa Fé depois de passar muitos anos no Rio de Janeiro ao lado do então presidente Getúlio Vargas, seu amigo e aliado. Assim, o poder da família Terra Cambará, que era somente local, adquire em “O Arquipélago” um âmbito nacional. Após o fim do Estado Novo, Rodrigo está derrotado politicamente e doente. Rodrigo se vê na luta de não morrer na cama, uma vez que “Cambará macho não morre na cama”.

Escolha o seu próximo destino, compra sua passagem, pegue o livro que mais te fascinar e viagem pela história do Rio Grande do Sul.

Uruguaiana, conheça a primeira vila Farroupilha

A cidade de Uruguaiana está localizada na microrregião da campanha ocidental, no sudoeste do estado do Rio Grande do Sul. O município é de grande importância estratégica comercial por estar equidistante de Porto Alegre, Montevidéu, Buenos Aires e Assunção.
Seus primeiros habitantes foram grupos indígenas nômades, até a chegada de colonizadores espanhóis, portugueses e africanos. A concessão mais antiga das terras na paróquia de Uruguaiana foi realizada por D. Diogo de Souza Silveira de Souza, em 1814.

Revolução Farroupilha
No começo do Sec. XX, a 30 quilômetros de Uruguaiana, havia uma localidade conhecida como Santana Velha, onde funcionava um posto fiscal e um acampamento militar cercados por alguns ranchos com moradores, que foi destruído no ano de 1840 devido a uma violenta inundação.
Em 1842, durante a Assembleia Constituinte, realizada no Alegrete e após avaliarem a situação geográfica e estratégica do local, onde então estaria a futura cidade de Uruguaiana, as tropas farroupilhas criaram em 24 de fevereiro de 1843, junto ao Capão do Tigre, uma capela sobre o nome de Capela do Uruguai. Tornando-se está a primeira e única localidade criada no regime farroupilha, que ficou sendo conhecida por seus moradores de a “filha dileta dos farrapos”.
Este local acabou sendo povoado por simpatizantes do movimento farroupilha. Com o final da Guerra dos Farrapos, no ano de 1845, o governo provincial aproveitou a boa situação geográfica do local e buscou “refundar” Uruguaiana em 29 de maio de 1846, quando a localidade foi elevada à categoria vila.

Praia do Cantão
Localizada na beira do Rio Uruguai, o local oferece completa infraestrutura para camping, com parque infantil, piscina e quadras de esportes. Muito procurado por pescadores que trazem seus barcos, o local é limpo, com bancos e um gramado sempre bem cuidado.

Parque Dom Pedro II
Conhecido como Parcão, está localizado no centro da cidade, e possui quadras poliesportivas, pracinhas, pista de corrida, banheiros e local de lazer ao ar livre.

Casarão dos Barbaras
Construído em 1913, por Miguel Barbara, um comerciante imigrante da Argentina, a bela residência foi construída com material importado, seus mármores de carraro vieram da Itália e seus vidros são oriundos da França.

Igreja Nossa Senhora do Carmo
Fundada pela ordem dos carmelitas descalços em maio de 1928, a obra possui estilo gótico. A imagem de Nossa Senhora do Carmo, esculpida em madeira de pau Brasil, foi feita em Portugal pelo escultor José Ferreira Thedin.

Clube Comercial
Fundado em 13 de agosto de 1893, pelo comerciante Luiz Betinelli, o prédio é uma réplica da Biblioteca Pública de Varsóvia. Seus espelhos e luminárias são importados da França.

Prefeitura Municipal
Construída em estilo neorromano, inaugurado na gestão do primeiro intendente Gabriel Portugal. A pedra fundamental foi lançada em 13 de maio de 1889.

Castelo
Construído como residência de propriedade do Dr. Jorge Pouey de Oliveira, o prédio é uma réplica dos castelos europeus. Sua construção iniciou em 1955 e levou três anos para ser concluída.

Ponte Internacional Agustin Justo – Getúlio Vargas
A ponte liga Uruguaiana (Brasil) a Paso de Los Libres (Argentina). Foi a primeira ponte construída entre Brasil e Argentina e a maior da América do Sul na década de 40. Sua pedra fundamental foi lançada pelo então presidente Getúlio Vargas e Augustin Justo da Argentina. Foi acordado que a construção da ponte seria dividida em duas partes iguais, ficando sob a responsabilidade de cada país a construção de sua parte, mas sendo o ferro utilizado, brasileiro e o cimento argentino. Essa foi uma demonstração da integração dos dois países.
No dia 21 de maio de 1947, a Ponte Internacional Augustin Justo – Getúlio Vargas, foi inaugurada pelos presidentes Juan Domingo Peron e Eurico Gaspar Dutra (Brasil), contando com presença da primeira dama da Argentina, Evita Peron. Sua estrutura mede 1,419 metros, e fez dessa cidade, o maior porto seco do país, passando por ela, uma média de 10 mil caminhões por mês.

Expressões gauchescas, viaje pelo universo gaúcho

Viajar pelo Rio Grande do Sul é conhecer mais do que belas paisagens, é aprender um pouco mais do dialeto que se fala no sul do país. Em cada canto do estado você se depara com expressões únicas, que surgiram como resultado da colonização espanhola somada à influência de línguas indígenas como o guarani, o que trouxe ao povo gaúcho uma forma de falar e se expressar sem igual no Brasil.
Que tal conhecer  algumas expressões muito usadas pelos gaúchos e que com certeza você ouvirá pelas cidades gaúchas, assim que desembarcar em uma rodoviária do estado.

A cabresto: submetido, controlado
Botar os cachorros: xingar ou brigar com alguém
Cavalo dado não se olha o pelo: não impor condições sobre um presente ou favor recebido
Olhar de revesgueio: olhar atravessado
Desabar o tempo: expressão usada para dizer que vai chover forte
Em cima do laço: imediatamente, em cima da hora
Juntar os trapos: casar, ir morar com uma pessoa
Não entendi patavinas de nada: não entendi o que foi dito
Lamber a cria: mimar o filho
Largar campo a fora: deixar ir embora
Loco de especial: muito diferente, muito especial
Mais bonita que laranja de amostra: uma coisa muito bonita de se ver
Mas tu é xarope: o mesmo que ‘mas tu é chato’
Te larguei para as cobras: desistir de alguém ou alguma coisa
Mais parado que água de poço: muito calmo, muito tranquilo
Frio de renguear cusco: muito frio, frio insuportável
Que galinhagem: brincadeira inconsequente ou sem graça
Mais grosso que dedo destroncado: pessoa grossa, sem educação
Agora tô ferrado: agora estou perdido, sem saída
Essa trova é mais longa que conversa de gago: conversa longa
Mais perdido que cusco em tiroteio: pessoa perdida em uma situação, fora de contextos
Mais faceiro que guri de bombacha nova: pessoa feliz
Não levar qualquer um para compadre: não aceitar a amizade de qualquer pessoa
Que tal: o mesmo que “tudo bem?” ou “pode ser “
Te aprochega mais: chegue mais perto, entre
Estômago frio: pessoa que não sabe guardar segredo
Me caiu os butiá do bolso: ficar impressionado, surpreso com algo
Preteou o olho da gateada: a coisa ficou complicada
Não te faz de salame: não seja sonso, de desentendido
Chamar na chincha: chamar a atenção
Tô no bagaço: estou cansado, no fim das minhas forças
Cabeça de passarinho: pessoa distraída, desatenta
Largar de mão: desistir de algo
Mas que barbaridade, tchê!: expressão para algum fato ruim ou horrível (conheça a origem da palavra tchê aqui)
Andar de rédea solta: pessoa fora de controle, sem comando
Te some da minha frente: sai da minha frente
Te acalma, vivente: fica tranquilo
Vai te deitar: me deixa, sai daqui
Mas é um cabeça de bagre: pessoa sonsa, desatenta
Que indiada: fazer um programa ruim
De orelha em pé: atento
Chorar as pitangas: lamentar algo
Tri afú: muito legal
Tá se achando: pessoa sem modéstia, exibido
Tirei um naco: expressão usada normalmente quando se corta o dedo, ou se machuca
Mais comprido que esperança de pobre: expressão usada para falar de algo grande ou longo
Mas que bicheira: que coisa ruim
Soltou as patas: ser estúpido, rude com alguém
Toca ficha: segue em frente
A laço de espora: expressão usada para falar que algo foi feito com dificuldade, muito esforço
Camaçada de pau: apanhar
Atalhar o caminho: pegar um atalho, um caminho mais curto

Feliz a capital da longevidade de vida do Rio Grande do Sul

A cidade de Feliz, localiza-se encosta inferior do Nordeste, no limiar da Serra Gaúcha, no Vale do Caí.

O início da colonização da região iniciou em 1846 quando colonos provenientes de colônias mais antigas (como Dois Irmãos, por exemplo) criando a então Picada Feliz que contava com 51 famílias em 1851, sendo elevada à categoria de cidade em 17 de fevereiro de 1959, passando a chamar-se “Feliz. ”

No ano de 1998, a cidade de Feliz destacou-se como a primeira colocada no ranking dos municípios brasileiros com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Naquele ano, Feliz ficou conhecida nacionalmente como a “Cidade de Melhor Qualidade de Vida do Brasil”. Foi a primeira vez que o Brasil integrou o grupo dos países com alto IDH, ocupando o 62º lugar no ranking mundial.

Na sua próxima viagem conheça a cidade de Feliz e descrubra toda a a beleza e história num agradável passeio por seus pontos turísticos.

Parque Municipal:

A cidade de Feliz possui um dos maiores e mais belos parques do Rio Grande do Sul. São 24 hectares de área verde, com espaços para prática de esportes (em especial caminhada), praça infantil, rampa de skate, gramados, jardins e um lago.

Ponte de Ferro:

Trazida da Bélgica, a Ponte de Ferro foi instalada em 1900. Ao longo dos anos acumulou importância histórica, pois possibilitou o desenvolvimento e o progresso sócio-econômico do município e toda a região, visto que durante décadas foi o único elo de ligação entre a capital e a serra. Em setembro de 2008 foi declarada parte do Patrimônio Histórico e Cultural do Rio Grande do Sul.

Construções antigas e em estilo enxaimel:

Muitas das localidades do município ainda preservam residências e outros prédios, como igrejas, construídos pelos primeiros colonizadores do município. Entre eles, destaca-se um prédio localizado no centro, pertencente à família Noll, que abrigou o único cinema do município e provavelmente da região. Outro traço marcante na arquitetura local é o estilo enxaimel, visto em muitas casas e no prédio da prefeitura municipal.

Rampa de Voo Livre

A Rampa de Voo Livre na localidade de Morro das Batatas é um local visitado por adeptos e simpatizantes do paraglider. Mantido por esportistas, a área tem uma das mais belas vistas da cidade e já inclui Feliz na rota dos “voadores” não só da região, mas também do Vale dos Sinos, Serra e Grande Porto Alegre.