Município da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, Cruz Alta teve sua origem no final do século XVII, com a presença dos jesuítas na região, que quando uma grande cruz de madeira foi erguida a mando do padre jesuíta Anton Sepp Von Rechegg em 1698. Logo após a fundação de São João Batista nos Sete Povos Missioneiros, consolidando o local como pouso de tropeiros. Muitos outros passaram a residir nas proximidades dando início a formação de uma pequena vila, onde hoje encontra-se o município de Cruz Alta, que teve sua fundação em 18 de agosto de 1821.
A cidade de Cruz Alta tornou-se um importante município gaúcho, sendo cenário em quase todos os principais acontecimentos políticos, militares e econômico e religiosos vivenciados no estado. O município também foi berço de importantes personalidades gaúchas como Erico Veríssimo, Júlio de Castilhos, senador José Gomes Pinheiro Machado, general Salvador Pinheiro Machado.
Atualmente, Cruz Alta é conhecida como a Cidade do Guarani, dos tropeiros e de Erico Veríssimo.
Além de muitas histórias, Cruz Alta também presenteia quem chega na cidade com inúmeros atrativos turísticos como:
Museu Erico Veríssimo
Instalado na casa onde o escritor nasceu. Podem ser admirados no local manuscritos do escritor, fotos e sua máquina de escrever, entre livros e outros objetos. Reformada em 2007, a casa é Patrimônio Histórico do Estado e recebe anualmente milhares de visitantes.
Monumento de Nossa Senhora de Fátima
Inaugurado em 1952, o museu que é popularmente conhecido como “Santinha”, possui um pedestal de 31 metros de altura e hoje é o principal ponto turístico da cidade. Em todo o mês de novembro acontece a Romaria de Fátima que reúne mais de 100 mil pessoas.
Estação Ferroviária
Teve sua inauguração em 1894. Hoje no local funciona a Estação de Transbordo para produtos agrícolas, combustível e fertilizantes com trens saindo diariamente para o Porto de Rio Grande.
Memorial Lenda da Panelinha
A lenda conta que havia um arroio chamado Panelinha, cujas águas serviam para matar a sede dos tropeiros que ali passavam levando mercadorias do interior do Rio Grande do Sul, para Sorocaba e São Paulo. As índias que habitavam a região davam de beber a estes tropeiros que sempre retornavam, assim, a crença geral é a de que beber água da Panelinha ficava amarrado definitivamente a Cruz Alta. Quem bebesse dessa água, mesmo que partisse, logo dava um jeito de voltar.
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